Cartas à Pitchula - coisas que me deixam estarrecidas

Olá minha pequena cadela, 


As vezes leio cada coisa que me deixam estarrecidas. Não quero julgar, mas como me manter inalterada diante de certas coisas? Eu li um artigo sobre uma mãe que teve um filho com Síndrome de Down e rejeitou-o. Lembra como é a criança com Síndrome de Down? São pessoas especiais que tem certas limitações, elas tem uma alteração genética, tem três cromossomos onde deveriam ter dois. Ainda não se sabe porque isso acontece. Podem ter uma vida normal como qualquer criança, somente precisam de mais dedicação dos pais. São criaturas super/hiper/ mega amorosas. (Esses dias atrás, passei por uma na rua, uma menininha e ela sorriu para mim e estendeu a mão e tocou na minha. Foi uma sensação tão boa, um carinho espontâneo e sincero.)

A gente até entende que uma mãe, depois de dar a luz entre naquele estado de depressão puerperal, sabe como é minha pequena? A pessoa fica deprimida a tal ponto que rejeita o próprio filho e existem casos extremos que até tentam tirar a vida do bebê. Isto é uma realidade, prevista até no Código Penal, está no artigo 123 -   Infanticídio  Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:         Pena - detenção, de dois a seis anos.

Neste caso, a conduta da mãe foi outra. Ela obrigou o pai da criança, seu marido, a escolher entre ficar com ela ou com o filho.

É assustador... Tento compreender, mas é complicado. Que a mãe tenha rejeitado, tá compreendo... mas obrigar o pai a rejeitar também... foge à minha compreensão. Felizmente, para o bebê,  o pai optou por ficar com ele.




 "O caso aconteceu na Armênia, com Samuel Forrest Badalyan, casado há 18 meses. O pequeno Leo é o primeiro filho do casal, e foi abandonado não só pela mãe como pelo resto da família. De acordo com “Daily Mail”, citando a emissora “ABC”, a mãe se recusou a olhar ou mesmo tocar no filho.
O pai contou que também ficou chocado com a notícia, mas que amou o pequeno desde o primeiro momento em que o viu. Nunca passou pela sua cabeça abandoná-lo. “Eles me levaram para vê-lo, eu o vi e pensei ‘ele é lindo e perfeito’”.Quando ele levou o bebê para a mulher, ela ameaçou deixá-lo caso permanecesse com a criança. Ele decidiu ficar com o recém-nascido e a mulher pediu o divórcio uma semana depois.
O pai de primeira viagem tenta agora arrecadar verba para voltar para sua terra natal. Uma página para angariar fundos foi criada e já arrecadou mais de US$ 180 mil em apenas dez dias. O dinheiro será usado para que a nova família encontre uma casa em Auckland e para auxiliar na educação da criança. Desejamos muito sucesso para a vida do pequeno Leo!"

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