PENSANDO...

Quando pedimos a Deus paciência, Ele não dá paciência de mão beijada, Ele nos dá meios para adquirir a paciência, e esses meios requerem muuuiiiiitaaa paciência!


Esses últimos tempos não têm sido fáceis; é a perda do apto, não pelo apto em si, mas por todo o desgaste de meses de expectativa, ansiedade, dinheiro, sonhos, projetos investidos em uma coisa que virou nada. Sem falar que a situação na qual ocorre essa perda é estranha, muito estranha.
É o problema do trabalho, não é nada fácil ficar esperando alguém morrer para trabalhar. São muitas horas ociosas que os colegas investem em intrigas e fofocas. Como exercitar o que se aprende em um ambiente assim? Como disse antes, o próprio local de trabalho é pesado. Sei que tudo tem uma razão de ser, mas acaba exigindo muito. E eu fico num dilema, será que será melhor trocar de local, ou ficará do mesmo tamanho. Queria ter respostas prontas...
Isso sem falar que eu já vinha da longa batalha com a saúde da Pitchula, que me consumiu energia, tanto física como psicológica. Foram meses de luta, onde teve horas que eu pensei que teria que optar por uma eutanásia até. Foi quase um ano de angustia. Tiramos(eu e os médicos do Hospital Veterinário da USP) ela dos braços da morte umas três vezes. Primeiro a crise de insuficiência renal, depois a doença do carrapato, Erlichia, que consome as plaquetas, a coitadinha quase ficou sem sangue, depois a operação as pressas do útero no começo desse ano.
A minha operação nesse contexto todo foi "bico", ainda mais com o respaldo que tive (alguma coisa boa tinha que ter).
Vamos ver se daqui para a frente as coisas assentam e aguardar o que o futuro reserva.

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